quarta-feira, 24 de junho de 2009

PRÊMIO TOP BLOG

Top Blog Prêmio é um sistema interativo de incentivo cultural criado no ano de 2008 pela MIX Mídia Digital (Doravante denominada TOPBLOG), destinado a reconhecer e premiar, mediante a votação popular e acadêmica (Júri acadêmico TOPBLOG), os Blogs Brasileiros mais populares, que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo e categoria descritos neste regulamento.

O objetivo do Top Blog Prêmio é promover, divulgar e patrocinar a iniciativa dos proprietários de blogs que interagem socialmente pela rede internet com finalidade de compartilhar seus conhecimentos, idéias, experiências e perspectivas, contribuindo solidariamente com o desenvolvimento social e cultural do País.






A votação é gratuita e somente pode ser realizada por meio do site http://www.topblog.com.br. do dia 04/05/09 às 02:00am até 11/08/09 as 11:55pm

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Infinitamente hifenizado

Não existe no meu vocabulário
Ex-amigo, ex-filho, ex-amor
São apenas para mim
Palavras limpas e cheias de dor
É um superexplosão de sentimentos
Que não se separam, nem desgastam
Até o super-homem tentou
É algo sub-humano, permanecer no engano
De achar que o sentimento do coração humano
Tomará apenas o vice-lugar

Amigo, filho e amor
Sublimes, insubstituíveis, inseparáveis
Pré-escritos no coração de alguém
Atrapalham o pós-operatório
De pacientes subsequentes
Que vão obter o mesmo órgão
De um ser anterior

Um poema auto-suficiente
Para se opor a uma ideia maxi-humana
De que as palavras
Exprimem sentimentos inteligentes
Somente a partir de acordos ortográficos


Maria Alencar - 9° ano

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Reforma ortográfica do 9° ano

Mudanças ortográficas no controle aéreo
Felipe


O presidente e a reforma ortográfica

Thalles Pinheiro



Acento ou assento?

Lucas Soares





terça-feira, 2 de junho de 2009

Carta vencedora da fase estadual do concurso de redação

Esta é a carta que representou o estado na Paraíba na fase nacional do concurso de redação de cartas, promovido pelos Correios.
Parabéns, Ariane! Continue se esforçando!
São Paulo, 25 de fevereiro de 2009.

Queridos Pai e Mãe,

Quantas saudades! Depois de tanto tempo sem dar notícias, escrevo para contar o começo da minha história e como estou vivendo aqui em São Paulo.

Agora, estou muito bem aqui, mas nem sempre foi assim. Enfrentei muitos problemas logo quando cheguei, depois a vida foi melhorando para mim, pois nunca me esqueci dos conselhos que recebi.

Assim que cheguei aqui em São Paulo fui assaltado e levaram o pouco dinheiro que restava. Neste dia, tive que dormir na rua, pois estava sem o dinheiro para pagar uma pousada. Sofri muito preconceito, pelo fato de ser negro e nordestino. Não encontrei nenhum emprego decente, por isso comecei trabalhando em condições precárias.

Meu primeiro trabalho era em uma pequena fábrica de sabonetes. Estava morando no local de trabalho e recebendo por peça fabricada. Era muito ruim por que era trabalho manual e precisava de muita concentração, coisa que eu não era muito bom. Trabalhava em lugares de péssimas condições, arriscado a pegar muitas doenças devido a materiais tóxicos que estavam expostos todos os funcionários. Eu trabalhava doze horas por dia, sem ganhar horas extras e não tinha nenhum benefício, pois não tinha carteira assinada. Ganhava alguns trocados com os bicos que fazia. Só passei cinco meses, pedi demissão, pois não aguentava mais aquela vida.

Depois de adquirir experiência neste trabalho anterior, comecei a trabalhar com salário fixo, como operário, em outra pequena fábrica, mas ainda sem carteira assinada. Trabalhava dez horas por dia ganhando horas extras. Também não passei muito tempo neste emprego, pois a fabrica faliu. No tempo que passei desempregado comecei a pensar em vocês, em como vocês estão vivendo aí com o pouco dinheiro que mando. Depois da fábrica ter falido não consegui mais emprego. Depois de três meses, resolvi voltar para Paraíba, com o dinheiro que tinha juntado para mandar para vocês, pois achava que não iria mais conseguir um emprego.

Estava prestes a voltar para casa, quando conheci o seu João, dono de uma pequena rede de supermercados. A partir daí, a minha vida começou a mudar. Contei a ele tudo o que havia acontecido comigo e ele me convidou para ser um funcionário de uma de suas filias. Como ótimo funcionário (aquele atencioso, que não falta nenhum dia), não demorou muito tempo e ele me convidou para ser supervisor. A partir daí, terminei o ensino médio, fui fazendo cursos profissionalizantes e até de idiomas. A rede de supermercados do seu João foi crescendo, com isso fui promovido a gerente. Estou morando aqui na capital, com boas condições de vida: plano de saúde para toda a família, carteira assinada e outros benefícios. Tudo o que tenho hoje devo ao seu João, que acreditou em minha capacidade e não apenas explorou minha mão-de-obra. O trabalho que ele me deu realmente mudou a minha vida.

Conforme fui elevando meus conhecimentos, fui melhorando as minhas condições de vida. Graças ao meu primeiro trabalho digno, hoje sou gerente de uma famosa rede de supermercados.

Com péssimas condições de trabalho, a minha vida se tornava mais difícil, com vários obstáculos, ficava desanimado, sem coragem para enfrentar os obstáculos que vinham pela frente. Por estes e outros problemas que muitas pessoas não mudam de vida.

Mas, eu não abaixei a cabeça, enfrentei todos os obstáculos que vieram pela frente. Hoje, com boas condições de trabalho, minha vida melhorou e muito. Se antes ficava muito preocupado, com medo da falta de perspectiva para o futuro, hoje não fico mais.

Pai e Mãe, estou com muitas saudades e junto a esta carta estou enviando as passagens para vocês virem me visitar. Não vejo a hora de encontrá-los!

Saudades, de seu filho

Antônio.

Crônica

Ele merecia ter uma chance

Um dia eu estava em um banco, fui sacar dinheiro. Estava retirando o dinheiro quando entraram três caras com revólver, mandando todos para o chão. Eles mandaram que todos entregassem celular, dinheiro, objetos de valor, etc. Na mesma hora que os ladrões falaram “todos para no chão”, corri para um lugar atrás de uma mesa, ninguém me viu.
Como eu era militar sempre andava com um revólver nas costas. Resolvi andar bem devagar em direção à porta da saída para chamar o segurança e desarmar um dos ladrões. Como eram três, ele pegaria um e eu, os outros dois.
Como eu tinha mais experiência nesses casos de assalto, chamei-o sem ninguém desconfiar. No momento em que eu e o segurança do banco fomos desarmar os bandidos, um deles atirou no segurança. Este ladrão estava observando todos os nossos movimentos por um espelho. Na mesma hora em que o bandido atirou no segurança, atirei nos outros dois bandidos que caíram no chão. Só sobraram eu e outro ladrão. Atiramos na mesma hora um no outro.
Eu acertei o coração dele. Ele,acertou a minha nuca. Estava correndo risco muito grande de morte. Os clientes do banco chamaram a ambulância. Levaram-me para o hospital, perdi muito sangue, precisei recompor todo o sangue que tinha perdido.
Meu sangue era um dos mais raros. Só havia uma pessoa com esse sangue que podia doar naquele momento. Um dos ladrões em quem eu tinha atirado.
Eu estava com a minha vida recuperada, mas as vidas dos ladrões todas perdidas. Nunca pensei que eu ia sentir pena de um ladrão. Em um momento, ele quase tirou minha vida e, em outro, ele a salvou.
Fui ao enterro dos ladrões e todos os seus parentes não falaram nada para mim, apenas me olharam com um olhar de tristeza. Mas, não me senti culpado, salvei a vida de várias pessoas que estavam ao meu redor dentro daquele banco.
Até hoje, eu rezo por este ladrão que, por um momento, podia me matar, mas no outro salvou minha vida. Agradeço a Deus pela minha vida, e sempre coloco esta alma em minhas orações. Penso que apesar deste ser humano ter cometido vários erros, ele merecia estar com Deus.

Jorge Paulo - 8° ano / manhã

Textos que misturam ficção e realidade

A história de um grande escritor
Certa noite, no quarto do hotel, Saint-Exupéry teve uma premonição. Previu que seu avião cairia em um lugar distante e lá encontraria um pequeno rapazinho vestido com roupas da realeza, e que nunca mais iria voltar para sua terra natal à França.
Então, teve uma idéia: por que não fazer um livro relatando sua futura experiência? Pegou a sua máquina de escrever e narrou o previsto. Ao terminar o manuscrito e encaminhá-lo para uma gráfica em Nova York, partiu para sua misão sem deixar vestígios. E aconteceu.
Seu livro virou um sucesso de vendas que surpreendeu, pois havia grande semelhança com o ocorrido, e ele nunc voltara.
Os anos se passaram e, finalmente, depois de muitas buscas, encontraram os destroços do avião, mas nada do escritor. O governo francês organizou um comitê para resgatar os restos da máquina e enviá-los para Paris, com o objetivo de construir um memorial para Saint-Exupéry.
Ao chegarem ao litoral de Marselha, os soldados tiveram uma supresa: encontraram um senhor de idade, com cabelos desgrenhados, vestindo farrapos e uma barba que chegara até poucos centímetros do chão. Ao ver aquele grupo de pessoas, o idoso informou:
-Estava esperando por vocês durante todo esse tempo para entregar a carta que Saint-Exupéry fez para vocês há 60 anos atrás.
“Já deve ter passado muitos anos desde que escrevi esta carta. Quero lhes dizer que nada foi por acaso. Escrevi o livro porque sabia que tudo isso iria acontecer. Então, entreguei ao meu querido amigo que veio do asteróide B 612, e que agora já deve ser um senhor de idade.”
Eles ficaram supresos ao ver o que tinha acontecido. De repente, uma revoada de pássaros carregou aquele senhor e o levou em direção ao céu.
Todos, muito confusos, perceberam então que o velhinho era o pequeno príncipe de outrora.
Ana Beatriz T. F. de Lacerda - 6° ano manhã
Surfando nas águas de chuva

Depois de um dia inteiro de chuva, a rua Ruy Barbosa, no bairro da Torre, ficou alagada. A chuva foi tão forte que causou ondas de até 3 metros de altura.
Com criatividade, dois surfistas fizeram um pequeno campeonato de surf no qual qualquer pessoa da comunidade podia participar.
No primeiro dia do campeonato as ondas estavam muito fracas. Foi então que os organizadores do evento deixaram o campeonato para outro dia, pois estava previsto mais chuva no local.
No dia seguinte, as ondas estavam altas e ótimas para surfar. Foi aí que entrou em cena um Jacaré de Papo Amarelo gigante, que saiu atacando todos os participantes do campeonato. Os organizadores não foram atacados porque estavam em cima de uma casa narrando o evento.
No hospital, três pessoas morreram por causa do ataque e duas ficaram sem uma das pernas.
Depois desse episódio, o bairro da Torre nunca mais foi o mesmo, pois é sempre lembrado como o bairro dos surfistas, mesmo estando longe da praia.


Luciano Roque da Silva Filho.
6º ano tarde.

O Pequeno Príncipe

A aluna Ana Laura, 6° ano - manhã criou esta narrativa que mistura fatos reais e fictícios envolvendo o misterioso desaparecimento do escritor Saint-Exupery, cuja obra mais famosa é O Pequeno Príncipe. Ficou muito bom!
O desaparecimento quase planejado
Era uma vez um autor de contos chamado Saint Exupéry. Escrevia textos ficcionais e com seu talento escreveu um livro que é, até hoje, é muito famoso: O Pequeno Príncipe.
O livro já estava pronto, mas ainda não havia sido publicado, pois Saint Exupéry tinha um plano: desaparecer do mapa. Este seria um acontecimento semelhante ao do livro e a sua história de vida seria inesquecével, pois seu sonho era que todas as pessoas dessem muito valor ao que ele estava escrevendo, não importando as idades. Apenas queria que seu desaparecimento fosse conhecido. Então, após entregar o manuscrito do seu livro à edotora, partiu sem deixar pistas.
Enquanto estava pilotando seu avião, viu uma ilha sem habitantes. Havia apenas o cheiro puro do ar, da natureza e animais dóceis passando por lá. Decidiu pousar seu avião, mas uma tempestade desabou repentinamente dos céus escuros e ele, infelizmente, caiu.
Ao acordar, percebeu que estava na ilha. Levantou vagarosamente, ficou observando o ambiente e decidiu dar um nome àquele paraíso. A ilha se chamaria ''O Pequeno Príncipe'' para que ele não se esquecesse do seu livro que havia entregue para ser publicado. Pensou por um instante e resolveu escrever o nome da ilha em um tronco de palmeira para não se esquecer.
Ao perceber que estava anoitecendo, providenciou, urgentemente, um abrigo com os restos das coisas que sobraram do avião.
Sessenta anos depois do seu desaparecimento, uma equipe do exército estava à procura de pelo menos uma calça dele, mas avistaram uma coisa bem melhor, os destroços do avião. Claro que não era mais possível Saint Exupéry estar lá, pois já fazia muito tempo.
Hoje, os destroços do seu avião estão em um museu de Paris e existe uma edição do livro O Pequeno Principe com com 2,10 m de altura e 3,08m de largura, o maior do mundo.