terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Despedidas

Vocês tiveram a sensação de que o ano passou voando e nem deu para perceber direito?
É...já estamos em dezembro!
Provas finais, muito cansaço e enfim, as merecidas férias.

Espero que, no próximo ano, nós continuemos a construir juntos este blog com muito humor, criatividade e, principalmente, amor pelas palavras.

Quero desejar a todos um bom final de ano, cheio de paz e saúde ao lado dos familiares e amigos e um ano novo abençoado.

Boas férias e até o ano que vem!!!!

Beijos pra quem gosta de beijo e abraços pra quem gosta de abraço!
Prof Regina

P.S.: Aos formandos, desejo um ano de cheio de realizações e surpresas maravilhosas.Espero que vocês continuem brilhando, onde quer que vocês estiverem.
O vídeo selecionado para vocês é bem conhecido, mas é lindo!!!

"Assim também a luz de vocês deve brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fazem e louvem o vosso Pai, que está no céu." (Mateus 5:16)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Para os alunos do 5° ano

Hoje, o meu papo é com os alunos do 5° ano que, no próximo ano, estarão conosco neste blog contribuindo com toda a sua criatividade.

O assunto que veremos nesta aula de apresentação é:
POESIA CONCRETA.

São poemas que se expressam por meio do som e do desenho formado pelas palavras no espaço do papel. A maneira como as palavras são colocadas no papel revelam características da poesia, do seu tema e sentimentos expressos por ela.

Após a aula, vocês terão como tarefa de casa deixar aqui nesta postagem um comentário sobre a aula. Não deixem de participar!

Sejam todos bem-vindos!

Um abração!
Prof Regina

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O que você tem a ver com a corrupção?

Essa foi a pergunta que ressoou entre todos os alunos, professores e funcionários do Ensino Fundamental I e II, durante todo o mês de outubro no Colégio Líder.

Pesquisas, apresentações, vídeos, poesias e muita conversa sobre o assunto deram o encaminhamento para as produções escritas e artísticas dos alunos.

O trabalho culminou na premiação das melhores produções de cada turma em duas categorias:

Desenho:
Manhã
Raissa Freire 2° ano
Matheus Guilherme 3° ano
Caroline Pessanha 4° ano
Pedro Feldann 5° ano

Tarde
Rhafaela Castelo 2° ano
Anne Ester 3° ano
Willian Di Pace 4° ano
Viviane Vinagre 5° ano

Redação:
manhã
Renan Barreto 5° ano
Ana Carolina 6° ano
Gabriela Brito 7° ano
Eugênio Fischetti 8° ano
Raquel Gasparello9° ano

tarde
Daniel Cabral 5° ano
José Leoberto 6° ano
Giselle Soare 7° ano
Juliane Rolim 8° ano
Lucas Gomes 9° ano

A todos vocês PARABÉNS!!!!
Desejo parabenizar também a todos os que, direta ou indiretamente, participaram desse projeto cujo maior objetivo é refletir sobre nós mesmos e sobre as nossas atitudes de cada dia.

A poesia abaixo foi escrita pelo aluno Lucas Figueiredo, do 7° ano / manhã e expressa um resumo daquilo que todos aprendemos com essa experiência:




Corrupção: o que nós temos a ver?




A corrupção é um grande mal
Que não é do político maioral
Lambemos um pouco deste sal
Quando você cola a prova
Você pensa: corrupção uma ova!




Se você recebe um troco a mais
O que você faz?
Leva o troco com você?!
E ainda pergunta:




Corrupção! O que tenho eu a ver?
A corrupção pode não ser só sua
Tipo pagar um guarda
Para não levar multa na rua.
É como se você abrisse o corpo
E falasse para a corrupção: Invada!




E se você falsificar as notas do boletim
Você pensa: O que essa mentirinha vai trazer pra mim?
Repense e imagine assim:
Se sua mãe descobre
Fuja antes que ela do avesso te dobre.
A corrupção não é um caso isolado
Que está lá em Brasília com seu dinheiro roubado
Veja cada mentira que contou
Até que ponto você desandou
E se questione: Será que corrupto sou?




Lucas F. Quintanas








sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Receitas diferentes


As receitas a seguir foram criadas por alunos do 6° ano. Aproveitem!




TORTA DE BOM ALUNO




Ingredientes:


- 2 xc de atenção


- 1 1/2 colher (de sopa) de interesse


- 6 colheres (de chá) de inteligência


- 1 litro de paciência


- 2 garrafas de consciência


- 2 1/2 litro de memória




Modo de preparo:


Misture a atenção, a paciência e a consciência na batedeira e reserve. Essa mistura será a parte inferior da torta.


Agora, misture a memória e a inteligência no liquidificador e coloque em cima da parte inferior.


Coloque em uma assadeira e leve ao forno por 4 horas e meia.


Cada porção vale por 6 aulas de 45 minutos.


Yohannes Lima - 6° ano/manhã








RECEITA DE MODA


Ingredientes:


- 1 vestido de flores;


- 2 rasteiras;


- 2 brincos de argola;


- pulseiras;


- 1 bolsa da Kipling




Modo de preparo:


Garotas lindas


nesse verão usam


vestido de flores


com sandálias rasteiras


brincos de argolas


pulseiras


e uma bolsa Kipling.


Andressa Gomes 6° ano / tarde






RECEITA DO BOLETIM PERFEITO


Ingredientes:


- 3 kg de Livros;


- 5 litros de Leitura;


- 8 horas de Estudos;


- 1 agenda com os assuntos e dias das provas.




Modo de preparo:


Assim que o professor marcar o dia da prova, comece a estudar.


Leve a agenda e os livros que contém os assuntos da prova para um lugar isolado, tranquilo e silencioso (pode ser no colégio ou na sua casa). Leia na agenda o primeiro assunto e comece a estudá-lo; em seguida, estude os outros assuntos, um de cada vez.


Faça isso, diariamente, até chegar o dia da prova. Se achar alguma dúvida, tire-a com o professor o mais rápido possível.


Se fizer isso com todas as provas que ocorrerem, seu boletim ficará cheio de notas altas!


Tempo de preparo:


No mínimo, 7 dias antes da prova.


Rendimento:


Eterno. É só querer usá-la, que ela nunca acaba.

Rhamon Espínola Pires - 6° ano /tarde



RECEITA DE MONSTRO


Ingredientes:

- 1 Kg de cupins

- 2 braços de zumbi

- 3 kg de gosma radioativa

- 1 olho de ciclope

- 1 coração de lobisomem

- duas presas de drácula

- 500 V de eletricidade


Modo de preparo:

Coloque a gosma radioativa e os cupins em uma placa de metal e misture até ficar uma massa grudenta. Então, você coloca o olho de ciclope na gosma. Depois, coloque os braços de zumbi, as presas de drácula e por último, o coração de lobisomem. Asse em 500 V de eletricidade e dê vida ao monstro.

Gabriel Lopes 6° ano / manhã

sábado, 18 de outubro de 2008

MENÇÃO HONROSA

PARAÍBA SIM, SENHOR!!!
Estou muito feliz pelos alunos que receberão
certificados de menção honrosa do concurso de redação
realizado pela rede de farmácias Pague Menos
com o tema "O mundo seria melhor se...."
Suas redações foram reconhecidas entre
as 100 melhores do Brasil!
Parabéns aos alunos do 7° ano - manhã:
Gabriela Brito de Souza

Gustavo Alberto Dias Moura

Cara população mundial:
Você já parou para pensar na situação do nosso planeta hoje? Pode ser que sim mas, provavelmente, grande parte da população mundial nem se interessa para o que acontece ou deixa de acontecer no dias de hoje. Imagine se todos nós pensássemos que o mundo não tem mais jeito ou que nunca vai mudar? Com certeza, seria bem pior que hoje e, aí sim, ele nunca mudaria. Mas se cada um de nós, cumprirmos com nossos deveres de cidadãos, teremos um mundo melhor e uma vida bem mais digna, não acham? Não devemos nos dar por vencidos, temos que lutar por nossos direitos, cumprir nossos deveres e ajudar quem não os têm. Faça sua parte! Seja consciente de seus atos e, se possível passe seus conhecimentos a quem não tem, mesmo que sejam poucos. Como podemos viver em um mundo sujo, feio de tanta poluição que existe ao nosso redor? Não polua e nem acabe com o meio-ambiente. Quanto mais poluímos, desmatamos, queimamos a natureza e desperdiçarmos a água dos mares, rios e lagos, mais estamos acabando com a nossa própria vida pouco a pouco. Como será que ainda não percebemos que precisamos da natureza para viver? Não só dela, mas também da água, mares, rios e etc. Temos que preservar o que é nosso, pois o nosso planeta que está em risco. E se não fizermos algo, sabe-se lá o que pode acontecer com ele e com nós mesmos. Precisamos da natureza para respirar. Mas, respirar como se o ar está cada vez mais poluído? Precisamos da água para tomar banho, beber, lavar as mãos, escovar os dentes. Mas fazer essas coisas como, se ficamos tempos e tempos debaixo do chuveiro ou lavando as mãos, e mais cedo ou mais tarde a água doce vai acabar, que é a que precisamos para viver? Se não preservamos, não vamos mais poder viver no nosso planeta. Pode ser que isso que disse não ocorra enquanto estivermos vivos, mas devemos pensar também nas nossas gerações futuras, filhos, netos, bisnetos etc. Devemos preservar e cuidar do que é nosso, começando em nossa casa. Se fizermos isso e muito mais teremos, com certeza, um mundo melhor e mais limpo, que é o que todos nós desejamos.
Gabriela Brito de Souza.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Assuntos da semana

Olá, galera do 9° ano!
Aqui, vídeos das músicas Suite do pescador e O mar do poeta Dorival Caymmi, estudadas nas últimas aulas.
Vamos curtir!





Dorival Caymmi nasceu em Salvador no dia 30 de abril de 1914.
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano. Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos a sua paixão pelo mar. Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa,por conta de insuficiência renal e falência múltipla dos orgãos em consequência de um câncer renal que possuia há 9 anos.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Atenção, turminha do 6° ano:
Aqui, segue um exemplo da tarefa solicitada que era criar uma receita diferente. Quero ver a de vocês!

Receita da felicidade

Ingredientes:
1 xícara de serenidade
3 colheres de sopa de paciência
2 xícaras de caridade
4 colheres de compreensão
1 dose de respeito
a mesma medida de tolerância
1 dúzia de amor
1/2 litro de carinho
3 copos de alegria
1 kl. de fé
2 kls. de pensamento positivo
1 pitada de inteligência
e muita humildade para semear.

Preparo:
Misture tudo, coloque dentro do seu coração aquecido para
aproximadamente tempo infinito.

Rendimento:
Para todos que buscam a felicidade.




Galera do 7° ano:
Para o estudo das relações entre textos, vamos conhecer a música Encontros e despedidas do cantor e compositor Milton Nascimento.

domingo, 12 de outubro de 2008

Dia das Crianças

Sei muito bem que a grande maioria de vocês não gostam de ser chamados de crianças.
Mas também sei que a maioria gosta de ser lembrado nesse dia, principalmente se for para receber presentes!!!!
Bem, aqui deixo minha homenagem a vocês, queridos alunos!
Parabéns pelo dia das crianças!

Ah, só por curiosidade!!!Vocês sabiam que não é no mundo todo que o dia 12 de outubro é Dia das Crianças? Outros países têm datas diferentes. Por exemplo, na Índia o Dia das Crianças é em 14 de novembro e em Portugal é primeiro de junho. No Japão, meninos e meninas têm dias separados. O dia dos meninos é 5 de maio e o das meninas é 3 de março.

Para acabar com a confusão, a ONU decidiu escolher um dia, que valesse para todo o mundo e resolveu que o dia mundial das crianças é dia 20 de novembro. Mas, aqui no Brasil,neste dia comemora-se o Dia da Consciência Negra. Então, a comemoração do dia das crianças permanece em outubro, mantendo as tradições religiosas e comerciais!

Se quiserem saber mais sobre datas comemorativas, entrem no site do Guia dos Curiosos.

Bem, o vídeo abaixo não é para vocês e sim, para os PAIS. Espero que ele seja visto por muitos pais, pois fala de EXEMPLOS. Mostra o quanto o comportamento das crianças é reflexo do comportamento dos adultos.

Abraços para todos!

CRIANÇA VÊ, CRIANÇA FAZ!




"Ensina a criança o caminho em que deve andar e, ainda quando for velho, não desviará dele" (Provérbios 22:6)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Dicionário Digital da Língua Brasileira de Sinais

É um site a la Web 2.0 que permite consultas por ordem alfabética, por assunto e buscando por palavras-chave. Mostra a definição da palavra, a classe gramatical,exemplo de sua aplicação, vídeo com o gesto em LIBRAS e detalhe da mão.

http://www.acessobrasil.org.br/libras/

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?

O que você tem a ver com a corrupção? Este é o tema do Concurso de Redação instituído pelo Ministério Público da Paraíba com o objetivo de estimular os estudantes a refletir sobre atos rotineiros que levam à corrupção.

O aluno poderá escolher a melhor forma de desenvolver sua redação dentro desta temática, podendo valer-se da criatividade e originalidade.

Seguem algumas sugestões de delimitação do tema e que vocês podem aproveitar para criar seus textos.

Conto, mais uma vez, com a participação de todos!

Prof Regina










A corrupção não é privilégio de políticos, empresários ou policiais. Não dá prá culpar apenas os maus exemplos que vemos nos noticiários. Às vezes, a corrupção pode estar em pequenos atos que praticamos com tanta trivialidade e despretensão, que intimamente, julgamos serem inofensivos.

Então, que tal fazer este teste para medir seu nível de corrupção?
FAÇA O TESTE!
Copie o link e cole na barra de endereço.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/infografico/2008/09/05/ult3224u87.jhtm

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Coitado do trema!!!!

_ E agora?
- Encare a realidade... Fomos extinguidos. Sem direito de argüir...
- Arguir, você quer dizer...
_ E o “U”... Aquele falso!
_ Ele não tem culpa.
_ Mas poderia ter feito alguma coisa por nós.
_ O que faria?
_ Não sei, mas sempre dependeu de nós pra ter voz...
_ Pois é parceiro, agora não depende mais...
_ Não vou agüentar.
_ Aguentar, você quer dizer?
_ Não sei como você pode ficar tão tranqüilo.
_ Tranquilo?
_ Para com isso!
_ Desculpe... Só quero te ajudar esquecer.
_ Como? Acho que você é que tem que cair na real. Não existimos mais! Somos dois defuntos conversando!
_ Calma, amigo. Podemos ser reaproveitados; reciclados. Tá na moda.
_ Não dá! Um pontinho é alguma coisa, três juntos também... Mas dois pontinhos não são nada!
_ É verdade. Por que não acabaram com aquele três-pontos?! Vivem deixando as coisas no ar.
_ Politicagem, essas coisas...
_ Espera aí; e se eu subisse em cima de você?! É isso! Poderemos ser um belo e atraente Dois-Pontos!
_ Nem pensar! Você sabe que um ponto em cima do outro é sempre oportunidade pra alguém falar.
_ Deixe que falem.
_ Já estou imaginando: olha lá! Aquele não era o Trema? Que degradação! Que vergonha!
_ Não liga. O mundo está mudando. O importante é estar feliz.
_ Tá. Mas por que não eu em cima de você?
_ Pode ser. A gente reveza.
_ Não! Prefiro ser um delinqüente.
_ Delinquente! Delinquente!
_ schif...rschif...
_ Você tá chorando!?
_ Me deixa!
_ É isso! Tive uma idéia!
_ Desiste.
_ Você que me deu essa idéia!
_ Ahnn?
_ A gente "se deixa" por um pouco. Procuramos outro Trema e propomos uma saída para ambos os quatro.
_ Não to entendendo.
_ Veja: dois Tremas juntos podem dar num Ponto-Final e uma Reticências!
_ É mas...
_ Mas o que?
_ Um ficaria só.
_ Sim, mas decidido e assertivo como um Ponto-Final! Um Ponto-Final não tem crises!
Não sei não...
_ Está bem! Eu fico sozinho e você vira uma reticência junto com os outros.
schif...rschif...
_ O que foi?
_ Você é tão frio...
_ Estou buscando uma sobrevida pra nós, só isso.
_ Aquele “U” traidor!
_ Esquece cara!
_ Não me conformo.
_ Olha... De repente você pode conhecer uma vírgula interessante e subir nela, com o seu consentimento é claro.
_ E me tornar um ponto-e-virgula?! Quem liga para um ponto-e-virgula?
Pelo menos ele existe... E quem liga para um Trema velho, inútil e resmungando pelos cantos?
_ Vou iniciar um levante com outros Tremas!
_ Tá, e daí?! Sem o “U” vocês são manchinhas no papel. Cocozinhos da impressora. O cara simplesmente amassa a folha e imprime outra.
_ Arrumamos um líder eloqüente...
_ Sim, arrumam um líder ELOQUENTE e ficam em frente da casa da Ortografia gritando: “Tremas! unidos! Jamais serão vencidos!
_ É e daí?!
_ A Ortografia vai achar engraçado. Um monte de pontinhos juntos é só uma textura e logo virão os tiros de bala de borracha para apagar todos vocês.
_ Podemos formar Tremas kamikazes e espatifá-los em cima dos textos!
_ Tá, mas aonde vocês vão achar esses mártires? Coragem nunca foi virtude dos Tremas... O nome já diz: Trema. Tremerão de medo, e mesmo se acharem algum louco, tremerá tanto que cairá fora do texto e do contexto.
_ Vou me matar.
_ Morto você já está... Você quer dizer, se apagar? Se deletar?
_ É.
_ Ninguém vai ligar...
_ Nem você?
_ Não é isso! Estou dizendo que ninguém vai ligar os fatos, que você se deletou pela causa dos Tremas.
_ Tudo bem. Não me importa. Quero me apagar por mim mesmo. Vai ver se eu não tenho coragem...
_ Tive outra idéia!
_ Nem vem!
_ É sério. Lembra daquele cara que conhecemos num texto alemão?
Müller?
_ Isso! O bilíngüe!
_ Que que tem?
_ Podemos ir para lá com ele!
_ Como?
_ Entramos num texto e negociamos com uma mulher...
_ Uma mulher? Que tem a ver?
_ Procuraremos até encontrar uma que já não queira mais ser mulher com “h”...
_ Mulher com “h”?
_ Sim! Aí substituímos o “h” por mais um “l” e pronto! Temos um Müller para fugirmos, nós três!
_ schif...rschif... Você é demais. Eu te amo!
_ Vem, vamos achar nossa salvadora e brindar esse nosso último texto nessas terras!
_ schif...rschif...
Cai o pano.

Texto em circulação na Rede, sem autoria definida.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Concurso de redação: Parabéns!


Quero parabenizar a todos os alunos que se esforçaram em produzir os textos para o concurso de redação.

Alguns, realmente, se destacaram pela criatividade, clareza, humor ou estilo.
Infelizmente, a necessidade de enviar os textos para o concurso em um curto prazo impossibilitou a postagem de alguns aqui no blog.

Independentemente do resultado, quero dizer que estou orgulhosa do trabalho de vocês e espero que todos se sintam vencendores.

Um grande abraço!
Prof Regina

domingo, 7 de setembro de 2008

Para o 9° ano

Publicidade envolvendo cachorros: o que elas querem dizer?




sábado, 6 de setembro de 2008

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Melhor do que apenas adquirir conhecimentos é refletir sobre o que aprendemos.










Para o 8° ano - Arnaldo Jabor

O texto que se é do famoso jornalista Arnaldo Jabor sobre quem é o brasileiro.
Vale a pena ler e mostrar aos seus pais.

Estou fazendo minha parte


- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...

Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada, é o mesmo que contar piada no enterro do pai..

Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo..

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira..

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso.
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.


- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores)..
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.


Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.

No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:



O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

domingo, 17 de agosto de 2008

O mundo seria melhor se...

Oi, galera!!!

Espero que o vídeo seja inspirativo para o concurso de redação.

Inspire-se!!! Faça o melhor que puder!

Beijos!



segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Qual é a cara do Brasil?

A cara do Brasil

Na verdade, o Brasil, o que será?
Brasil é o homem que tem sede ou o que vive da seca do sertão?
Ou será que o Brasil dos dois é o mesmo que vai, é o que vem na contra-mão?
Brasil é o que tem talher de prata ou aquele que só come com a mão?
Ou será que o Brasil é o que não come, Brasil gordo na contradição?
Brasil que bate tambor de lata ou o que bate carteira na estação?
Brasil é o lixo que consome ou tem nele o mana da criação?
Brasil é uma foto do Betinho ou um vídeo da Favela Naval?
São os Trens da Alegria de Brasília ou os trens de subúrbio da Central?
Qual a cara da cara da nação?
A Cara do Brasil (Celso Viáfora)



BRASIL, MOSTRA TUA CARA!







FACES DO BRASIL


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

SIMPLESMENTE VOANDO

É com esse sentimento de que o tempo está passando muito rápido que eu dou boas-vindas a todos vocês que fazem parte desse blog.

Temos pela frente um semestre cheio de eventos na escola e, por isso, cheio de trabalho.

E o nosso blog continua a disposição de todos os amantes das letras, sejam suas ou alheias.

Ah, mudei o visual do bolg. Gostaram?

Então, vamos nessa!

O texto que estou deixando aqui é especialmente para os alunos do 6° ano. Espero que vocês fiquem inspirados!

Muitos beijos e até breve!


Dicionário para crianças
Lya Luft

O menino de sete anos chegou até o pai e pediu um dicionário.
O pai lhe botou na mão um dicionário escolar, bastante simples. A criança olhou, leu, sacudiu a cabeça:
__ Ta difícil, pai, isso aí não interessa. Não tem dicionário pra criança?
Hoje deve ter, mas naquele tempo não tinha. Enquanto os adultos pensavam no que fazer, o menino decidiu:
__ Eu vou escrever um, posso?
Claro que podia. Pegou-se um arquivo, que ainda existe, com folhas amareladas e sua caprichada letra de menino. O alfabeto ele conhecia, escrevia direitinho, e depois de uma semana chuvosa de férias saíram vários verbetes.
Alguns deles aqui vão:

Alface. Alface é uma verdura. A alface é de comer mas eu não como alface. Ela é verde na folha e branca no cabo. Minha mãe diz que salada faz bem pra saúde mas eu não como salada. Azar o meu.

Argola. A argola é um tipo de círculo. Ela é bem redonda. Eu vi na televisão que no circo tem argolas grandes e pequenas. Os homens do circo pegavam as argolas grandes, botavam fogo, e o tigre tinha que pular no meio. Coitado do tigre.

Amigo. Amigo é uma pessoa que gosta da outra. Daí é amigo. Eu sou amigo da minha família e da família da nossa empregada. A gente devia ser amigo de todo mundo. Mas às vezes não dá.

Afogado. Afogado é uma pessoa que se afoga. Na praia eu vi pessoas afogadas e os salva-vidas iam lá e salvavam elas. Os salva-vidas são pessoas que salvam as pessoas. Um homem que se afoga mas fica vivo é porque não tinha se afogado muito. Eu nunca me afoguei.

Bonito. Bonito é uma coisa que se chama de bonito. Por exemplo: uma pessoa que seja o contrário de feia é bonita. Eu, minha mãe, meu pai e meus irmãos somos todos bonitos. Ainda bem. Mas o mundo que Deus fez é o mais bonito de tudo.

Livro. Livro é uma coisa muito boa porque eu gosto de ler. Eu já li um monte de livros mas meu irmão pequeno rasga eles. Tem uns livros que são de histórias e outros que são de estudar. Eles já são feitos para isso. Meu pai escreve livros para estudar. Nós aprendemos lendo e estudando, mas também aprendemos com as professoras ou nem precisava existir professora.

Mala. Mala é uma coisa com tampa, parece uma caixa mas não é de madeira, é de couro. A mala serve para botar a roupa quando a gente vai viajar. Não gosto de olhar uma mala porque me lembro de que às vezes meu pai viaja e quando ele viaja eu tenho saudades dele. Ainda bem que ele sempre volta.

Ninho. Ninho é uma coisa que os passarinhos fazem para morar, para dormir, para botar os ovinhos e para ter os filhotes. Numa árvore da minha casa tem um ninho de passarinho. O ninho é feito de muitas coisas que eles vão juntando por aí, pedaços de pau, pedaços de pano, folhas secas e tudo isso. O ninho do joão-de-barro é bem diferente porque parece uma casa de verdade feita de barro. O ninho do joão-de-barro parece um iglu. O iglu é a casa dos esquimós que moram no gelo. Lá deve ser muito frio.

Seco. Seco é o contrário de molhado. Por exemplo: quando não chove fica tudo seco. Quando o sol fica raiando muitos dias tudo fica seco. Sem sol nada fica seco. Aí a mãe reclama que está tudo úmido. Úmido é um tipo de molhado. Mas o sol não pode raiar o tempo todo. Porque daí todas as plantas se queimam e então também tem que existir a chuva. Que é molhada.(...)

Xixi. Estou botando essa palavra porque só conheço essa com x mas minha mãe disse que podia. O xixi é um líquido que sai da barriga da gente. O xixi é amarelo. O xixi é importante, porque se não onde íamos botar toda a água que a gente toma? Por isso é que todos fazem xixi.

Zebu. Essa também é uma letra que eu conheço poucas palavras. O zebu é um animal. É um tipo de boi. Ele tem uma cabeça, um corpo, quatro pernas, um rabo, dois olhos, uma boca, um nariz, um pé, outro pé. E mais dois pés. O mais importante nele é o coração. Depois uns homens chegam lá e matam ele e tiram a carne dele e comem. Isso eu acho muito esquisito. E meio triste. Mas se não fosse assim como é que a gente ia comer carne.

Zero. Eu lembrei outra palavra com essa letra, o zero. O zero não é uma palavra porque é um número. Mas número a gente também escreve o nome dele. Outro dia minha mãe disse que ela é um zero na cozinha. Eu não entendi direito isso. Nota zero parece que é quando alguém é preguiçoso na escola ou burro. O zero que eu conheço é um número assim meio redondo quase como um ovo. Um cara é um zero à esquerda quando não trabalha direito. Isso aí foi meu pai quem falou.”

quarta-feira, 2 de julho de 2008

BOAS FÉRIAS!!!

Galera, o semestre que passou foi simplesmente INCRÍVEL! Já estou com saudades e planejando muitas novidades para o próximo semestre.

Amei trabalhar junto com vocês e espero que vocês possam curtir muito as férias e voltar com muitas coisas para contar.

Quem, como eu, não vai viajar, aproveite as delícias da bela João Pessoa.

Nada de ficar só computador! Aproveitem para ir à praia, jogar futebol, caminhar, ler um livro, ir ao cinema, ao teatro, conversar ao vivo (não pelo MSN), abraçar os amigos, conversar na calçada, e outras coisas que eu sei que vocês podem fazer para curtir essas férias.


Um grande abraço e até breve!


Paródia poética: 6° ano - manhã

Com base no texto "Duas dúzias de coisinhas à - toa que deixam a gente feiliz", do autor Otávio Roth, os alunos do 6° ano deveriam criar um outro texto com o título "Uma dúzia de coisinhas que me fazem feliz"
Após ler o texto de Otávio Roth, leiam as criações dos alunos.
Abraços


Duas dúzias de coisinhas à - toa que deixam a gente feiliz
pintinho saindo do ovo
começar caderno novo
alegria do meu povo


espaguete al dente
um pé de meia quente
melancia sem semente

acordar com cafuné
visita pela chaminé
estalar dedos do pé

queijinhos vindos da França
menina loira de trança
Dom Quixote e Sancho Pança

barquinho na enxurrada
queijo com goiabada
beijinhos da namorada

joaninha no nariz
respingo de chafariz
fazer um amigo feliz

estrelinha piscando no céu
melar o dedo no mel
abrir clipe de papel

alguém sempre por perto
um saco de bombom aberto
uma rima que deu certo!


Uma dúzia de coisinhas que me fazem feliz
músicas bem legais
comidas não-naturais
pastas de mais de cem reais
bonecos caros
brinquedos de montar raros
bincadeiras com aros
ganhar um dinheirão
assistir um filme de ação
andar em um carrão
uma flauta tocando ao sol
o calor de um cachecol
um belo caracol
Vitor Chaves - 6° ano - Manhã
Uma dúzia de coisinhas que me fazem feliz
Ir ao shopping
comer droppings
escutar um som
tomar sorvete Kibom
ir à praia
usar saia
comer mel
voar até o céu.
comer pastel
noivar com anel
barquinho de papel
escutar a música do créu
Clara B. Alves - 6° ano - manhã

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Prosa poética: 8° ano

Quando uma crônica ou um conto apresenta certas características típicas da poesia, como os recursos de linguagem (rimas, repetições, figuras estilísticas), dizemos, então, que trata-se de uma prosa poética, pois temos um texto que, em seu todo, está inserido num determinado gênero, mas que possui características poéticas.
Os textos a seguir são exemplos desse tipo de prosa e foram criados pela aluna Maria Alencar.
Um dia para abrir os olhos

Depois daquele dia nada parecia igual, eu dormia e agora tinha despertado de um sono centenário, as pessoas me soavam mais suaves de forma que eu não compreendia. Então o tempo foi passando e eu continuei a observá-las e a escrever suas imaginações. A partir daí o mundo me dava inspirações, tudo se esclarecia e eu até senti uma saudade aliviada dos tempos de sono, sono aquele que me trazia preguiça. “Cuidado menina, se não tua vida enguiça!”. Dizia aquela que me pariu e criou. Mas, logo tudo mudou, pois quando a gente vive bem a nossa vida, podemos sentir o quanto é bom acordar, reciclar a preguiça e transformá-la em atitudes poéticas. Minha vida ficou diferentemente melhor com a chegada da poesia poeticamente incorreta e livre.






Já foi bom ser criança


E toda a gente brincava na rua, se sacudia na rua, pulava na rua e até voava na rua de tão grande que eram as nossas asas. Mas, teve um dia que o caçador pegou os passarinhos e eles já não podiam mais fazer nada. E foi assim que ficamos, presos numa gaiola, sem saída, sentindo falta daquele tempo de menino e menina que, até só de calcinha e com apenas uma pedrinha os amigos se divertiam. Era assim naquela época, sem maldade, mas agora, a alegria se perdeu num labirinto de tristezas, onde só a solidão não é sozinha e a dor é a sua companheira.



Maria Alencar

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Poesias : Lucas Gomes e Isabor Meneses

Uma dúzia de coisinhas que me fazem feliz

Acordar de manhã
sair com amigos
abraçar a mãe
Dizer "eu te amo"
ouvir
falar, falar e falar
Internet
dormir até tarde
chorar de rir
rir de chorar
bagunçar
Ser eu mesmo.
Lucas Gomes, 9° ano - tarde
A casa no monte
Uma estradinha subindo o monte
passando por uma árvore quebrada
o sol se pondo no horizonte
lá em cima, a casa quebrada.
Anos atrás, morava uma família naquele lugar
rica e poderosa, tinha tudo que pudesse imaginar
dinheiro, carros, cavalos, mas acabaram por se mudar
e as janelas da mansão pareciam olhos tristes a chorar.
Plantas cobriam as paredes, mofo e poeira pesando no ar
os móveis que sobraram, levados por um ladrão
lendas de fantasmas que apareciam por lá
ninguém se aproximava da pobre mansão.
Um dia, chegou por lá uma dona
roupas rasgadas, sem dinheiro algum
levava suas coisas num saco de lona
e foi morar na tal casa, alvoroço nenhum.
Com o tempo, o vilarejo começou a reparar
aquela casa mudava todo dia, sem parar
janelas abertas, jardim cuidado, cheiro de biscoito no ar
parecia sorridente, desde que a dona foi ali morar.
Isabor Meneses - 8° ano - manhã

Manifestações de respeito - 7° ano

As poesias escolhidas foram compostas com base no tema "Manifestação de respeito" trabalhado nas aulas de redação do sétimo ano. Apreciem sem moderação!!!


Respeito
Ajudar o idoso
é uma forma de respeito
será um homem bondoso
se seguir esse conceito.
Ao fazer caridade
e ter humildade
com Deus você terá
muita amizade.
Ian Assis - 7° ano - tarde
Manifestações de respeito
Ajudar as pessoas
Forma de mostrar educação
Isso é uma das coisas boas
Da nossa manifestação.
Dar o lugar ao idoso
É uma prova de consideração
Esta é uma boa forma
De mostrar que somos irmãos.
Manifestações de respeito
São coisas muito bonitas
Seja com um amigo ou amiga
Ou com pessoas desconhecidas.
Rachel Machado

domingo, 1 de junho de 2008

Diferenças


A sala de aula é um local destinado para aprender. Mas, nem sempre isso acontece. Muitos alunos não querem saber de estudar, outros estudam mais do que o necessário e todos precisam aprender a conviver.
Tem gente que fica jogando bolinhas de papel no meio da aula, trocando mensagens escritas em bilhetinhos, paquerando, fazendo piadinhas, riscando a carteira ou a parede,fazendo aqueles desenhos engraçados do professor, entre muitas outras coisas.Todo dia é a mesma coisa, um desses "engraçadinhos" tem que ir para a diretoria conversar com a coordenadora. Até parece que eles amam a coordenadora.
Mas, a sala também tem alunos esforçados e que adoram estudar. Esses alunos sentam nas carteiras da frente para prestar atenção nas explicações do professor. São conhecidos popularmente como CDF's ou nerd's. Eles conversam pouco na sala de aula, são pontuais em tudo e raramente faltam à escola. Os alunos que sentam no fundão, chamam esse pessoal de "baba-ovo do professor".
Juntando todos esses alunos diferentes, dá uma mistura maluca e engraçada, chamada ''sala de aula"
Pedro Ivo - 8° ano - tarde

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Visualizar

Oi, gente!

Para melhor visualizar as imagens, clique sobre as figuras.

Beijos!

História em quadrinhos

Aluno: Victor Chaves - 6° ano - manhã

LEI DE MURPH


Mariana - 7° ano manhã

Charge


Ricardo Fernandes - 7° ano - tarde

Charge das alunas Thaynná Pereira e Renata Rique - 7° ano manhã






sábado, 3 de maio de 2008

Brincadeira!

O vídeo que escolhi é a animação de uma crônica muito divertida do escritor Luis Fernando Veríssimo.

O escritor é gaúcho, filho do também escritor Érico Veríssimo. Nasceu em Porto Alegre no dia 26 de setembro de 1936. Estreou na literatura em 1973 com o livro de crônicas "O Popular". Entre seus mais de 40 títulos publicados a partir de então, incluem-se O Analista de Bagé (1977), A Velhinha de Taubaté (1983) e Comédias da Vida Pública (1995). Seu livro de crônicas Comédias da Vida Privada (1994) origina a série de mesmo nome produzida pela TV Globo. Atualmente, colabora em jornais e revistas, além de assinar uma coluna diária nos jornais Zero Hora e O Estado de São Paulo, para o qual também escreve, aos domingos, uma crônica ilustrada com os personagens de A Família Brasil.

Assistam e inspirem-se!


P.S: Não percam, em breve neste blog, o romance escrito pelos alunos do 9° ano da tarde.


Beijos e queijos!


sexta-feira, 2 de maio de 2008

Uma versão diferente para uma história bem conhecida

É preciso ouvir os dois lados de uma história.
Conheça a história “Os três porquinhos”,
contada na versão do Lobo.


Os três porquinhos


Num belo dia, eu, minha esposa e meus quinze filhos, estávamos passeando pela floresta para acharmos um lugar para fazer um pic-nic, quando nos perdemos na imensidão da floresta.
Eu fui procurar ajuda e, depois de algum tempo de procura, encontrei três lindas casas. Quando toquei a campainha da primeira casa, que era de palha, escutei um grito: “O que você quer?” e, gentilmente, respondi: “Sou um lobo que se perdeu na floresta com sua família e, estava pensando, se o senhor poderia nos ajudar.” Tivemos um minuto de silêncio, o porco e eu. De repente, um porco feio, fedorento e mal educado saiu jogando pimenta na minha cara. Não consegui resistir e espirrei tão forte, que derrubei a casa do porquinho.
Ele saiu correndo para a segunda casa, feita de madeira, que tinha um habitante também. Fui caminhando até lá, mas antes que eu chegasse, veio uma tempestade em direção à casinha. Eu ainda tentei proteger a casinha, mas não consegui segurá-la.
Os porquinhos foram para a terceira casa, que era uma casa de tijolos. Pensei que se os dois primeiros porquinhos não eram de conversa, então o terceiro não seria também. Resolvi apelar para a brutalidade e, finalmente, esclarecer essa situação. Tentei derrubar a porta, mas não consegui. Com vários sopros, tentei fazer o que o meu espirro e a tempestade fizeram com as outras duas casas. E nada...
Então desisti, pois já estava muito cansado. Voltei para a minha família e andamos, sem rumo, até encontrar o caminho de casa.

Ricardo - 8° ano – tarde.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A volta de quem não foi com crônicas ótimas!

Oi, povo!

Desculpem-me pela demora em atualizar o blog.

Com a minha mudança de residência, fiquei sem telefone, computador, internet, etc. Também tive alguns problemas técnicos, mas tudo resolvido!

Agora, aproveitem as crônicas da turma do 8° ano da manhã. Estão MUITO boas!

Tem também o texto do aluno Ricardo do 8° ano da tarde: é a história dos três porquinhos contada na versão do lobo - hilária!

Não percam, na próxima postagem, as charges do 7° ano e os quadrinhos do 6° ano.

Até breve!



Entre animais e humanos

O consultório veterinário vive cheio. Quando precisei levar minha cadela “salsichinha” para tomar a primeira dose da vacinação, cães e donos não faltavam. Uma moça minúscula, com sua labradora enorme; uma mulher enorme, com sua pinscher minúscula; um homem barbudo e simpático com seu fox terrier, que pulava de um lado pro outro, animado; um rapaz sorridente que entrou carregando um vira-lata cinzento no pescoço, e uma mulher maquiada com sua gata no colo.
O que mais me chamou atenção no consultório, já que era a primeira vez que eu levava minha cadela em um, era a maneira como os donos conversavam. Quando entrava alguém com seu cachorro, ninguém parecia se importar com o nome da tal pessoa, mas sim com o nome do cachorro dela.
- Que linda, qual é o nome dela? – perguntou o homem barbudo, quando eu entrei com a minha cadela no colo.
- Dalila – eu respondi.
- Qual é a raça? – perguntou o rapaz, com o vira-lata no pescoço. O bicho ainda tremia de medo da vacina.
- Dachshund.
- Quantos meses ela tem? – perguntou a moça baixinha.
- Três meses.
Depois dessas perguntas, eu me sentava e as pessoas começavam a conversar entre si. Mas a conversa era sempre em 3ª pessoa, ou melhor, em 3º animal: sobre vacinação, coleiras, raças, ração, raiva, orelhas levantadas, orelhas abaixadas, coluna dobrada, coluna reta... Dalila olhava pra mim com cara de sono, como faria uma criança pequena em meio a uma festa de adultos: a maioria dos cães tinham mais de dois anos e preferia ficar deitados debaixo das cadeiras do que brincar com desconhecidos.
Durante a conversa, a porta da sala do veterinário se abriu, e dois homens passaram carregando um pastor alemão em uma maca, levando-o para a outra parte do consultório, onde faziam as cirurgias. O cachorro parecia dopado, e a sua dona, uma mulher de meia idade, chorava sem parar quando se sentou na sala de espera. A dona da pinscher disse que ia ficar tudo bem, que era apenas uma cirurgia simples, e deu uns tapinhas de consolo nas costas da mulher.
Uns vinte minutos depois, os homens trouxeram o pastor alemão de volta, ainda meio dopado, mas andando sozinho. Ele estava com uma tala na pata de trás, e a sua dona não teria ficado tão alegre se tivesse ganho na loteria. Pegou o cachorro, que balançava a cauda satisfeito, e levou de volta para casa.
É interessante ver como as pessoas se apegam aos seus animais, parando de falar nelas mesmas para dar toda a atenção e carinho aos seus amigos peludos. Querendo ou não, os bichos de estimação sempre acabam sendo mais importantes do que se espera, entrando de vez na vida das pessoas e fazendo parte da família, virando os melhores amigos do homem.
Isabor
Cachorros e crianças.

Eu estava numa pracinha, esperando minha tia e minha avó. Nós íamos passear por Recife e eu iria aproveitar a oportunidade para comprar meu presente de aniversário. Até o momento, cinco horas da tarde tudo parecia estar normal, cachorros passeavam e brincavam com seus donos e alguns ainda me cheiravam e babavam com aquela quantidade excessiva de saliva.
Mas, houve um conjunto desses, dono e cachorro, mais exatamente dona e cadela que me chamou a atenção. Elas pareciam mãe e filha, já que a cadela toda arrumada, penteada e escovada tinha a cara de uma bonequinha. A senhora aparentava depositar no animalzinho todo o seu amor e o do resto do mundo.
Em contrapartida, no lado obscuro da praça, comecei a perceber movimentos de crianças pobres que, embaixo das copas das árvores, tentavam se esconder da chuva. Naquele momento, me veio um sentimento ruim, uma angustia, perguntas se atropelavam na minha cabeça em transito. Por que muitas crianças têm menos cuidado e carinho que alguns animais? Fiquei com raiva daquela situação e mais ainda quando me deparei imóvel. Mas, eu não tinha o que fazer, estava apenas observando.
Os minutos se passavam minha tia e avó não apareciam. Já eram cinco e meia e o céu começava a escurecer... Como ficariam aquelas criaturinhas sozinhas e desprotegidas? Tudo isso deve se passar pela cabeça de alguém, mas são poucos os que optam por cuidar de uma criança. Talvez um dia, quem sabe, possam perceber que elas, as crianças são a fonte de alegria e esperança do mundo e ainda onde podemos depositar toda nossa potencialidade de amor, já que são capazes de com gestos conscientes de seres que pensam e sabem o que realmente sentem devolver tudo o que lhes foi dado.


Pernambuco, 10 de dezembro de 2007
Maria Alencar Barreto


A fila do banco

Eu estava à caminho do shopping, mas sem dinheiro. Passei no banco, que estava lotado, a fila nem cabia dentro do banco e, pior, não tinha onde estacionar. Parei em local proibido e deixei no pisca-pisca.
Quando eu já estava na fila, dentro do banco, pelo menos, dei uma olhadinha para saber quanto da fila ainda faltava e, neste movimento, arredei um pouquinho da fila e quando voltei, um homem bem maior do que eu havia passado em minha frente. Então, eu lhe disse: Hei, você estava atrás de mim! E ele respondeu: Você saiu da fila, tampinha. E eu neguei: Mas eu só estiquei a perna para olhar lá na frente. Ele me encarou com os olhos, não disse nada e virou-se.
Eu não estava disposto a enfrentá-lo, nem a esperar por aquela fila. Desisti do shopping e resolvi fazer churrasco em casa. Quando saí do banco, estavam rebocando meu carro.
Depois disso tudo, concluí que devemos sempre pensar antes de agir, pois cada ação resulta numa reação.

Felipe G. Saggin



Comportamento no cinema

Muitas pessoas gostam de ir ao cinema para ver um filme novo que acabou de ser lançado, ou um filme que já viram, gostaram e que querem ver de novo. Também para estar junto dos amigos, ou para aproveitar o escurinho e namorar. Eu, particularmente, já fui ao cinema com todos esses objetivos.
O comportamento das pessoas varia de acordo com as sessões que irão assistir, como, por exemplo, os filmes que acabaram de ser lançados. No início da sessão, quando abrem a porta que dá acesso à sala, uma fila quilométrica, com pessoas de todos os tipos e idades, esperam anciosas para ver a novidade. Quando entram na sala, começa o "arranca-rabo" para pegar os melhores lugares e as tentativas de guardar lugares para os amigos que ainda não chegaram ou que ficaram comprando a pipoca. Durante a exibição dos trailers de outros filmes, as pessoas começam a se agitar. Começam as conversas, o barulho das pipocas sendo mastigadas, as primeiras bolinhas de papel são jogadas pela turma do fundão, os casais se beijam e as crianças gritam, choram ou riem com os trailers dos filmes infantis.
Quando o filme começa, automaticamente, todos se calam e se ajeitam em suas cadeiras. Depois de um tempinho, iniciam-se, novamente, as conversas e sussurros, dessa vez mais baixos, os “piiiiiiiissssssssssiiiuus” também, na tentativa de pedir silêncio.
Quando o filme acaba, os que gostaram puxam aplausos, que geralmente são seguidos e acompanhados de assobios e gritos. Depois, todos saem comentando sobre o filme.
Por tudo isso, gosto de ir ao cinema, não só por causa do filme, mas por todas as coisas engraçadas que acontecem lá todo o tempo.

Davi Souza Marinho

Tudo se repete

Era meia noite, não havia conseguido dormir, pois no salão de festas do prédio no qual eu morava, estava um barulho infernal. O barulho era tão grande que acho que dava para escutar do outro lado do mundo.
Depois de quatro horas tentando dormir, tomei uma iniciativa. Fui à festa reclamar. Já entrei gritando e desligando o som. Depois de cometer esse ato, vieram dois rapazes muito fortes, com braços do tamanho do monte Everest, e foram logo dizendo, “Pô meu irmão, o que é isso? Você acha que é quem?” Ao ver aqueles músculos, me intimidei e antes que eles partissem para cima de mim, expliquei minha situação dizendo que não havia conseguido dormir, pois aquela música estava muito alta. Por incrível que pareça, o pessoal da festa me entendeu e parou a música. Fiquei muito feliz, pois os jovens de hoje não são muito compreensíveis, mas esses foram.
Depois de muito tempo, consegui dormir algumas horas, antes de ir para o trabalho. Tive um dia duro e estava com uma dor de cabeça muito forte, mas pensei: ‘‘Nada como uma boa noite de sono para fazer a dor passar’’. Quando comecei a pegar no sono, ouvi aquela música de novo e lamentei: “Ah não, de novo não!!!”

Eugênio

Duas gatas e um pensamento mudado

Lá estão elas, sempre aos nossos pés, espiando, olhando como se tivessem procurando algo. Eu só queria saber o que elas estão pensando. Às vezes, acho que querem carinho, então elas se deliciam só por eu passar, levemente, a mão sobre suas cabeças ou por alisar seus pescoços e elas se viram de barriga para cima pedindo bis.
Antigamente, eu não gostava de gatos. Achava que eram animais preguiçosos, que não fazem nada e que não gostam do dono. Mas, com a convivência, mudei de idéia. Não, que gatos não sejam preguiçosos, mas com o fato deles não fazerem nada, eu não concordo de jeito nenhum. Tanto que eu já perdi a conta do número de jarros e copos que elas quebraram, de isopores que já rasgaram, flores destruídas e outras coisas, mas o estranho é que quando você as pega em flagrante e grita, elas nem ligam, saem vagarosamente como se só estivessem olhando.
Mudei de idéia drasticamente quando falam que gatos não gostam do dono. Minhas gatas, Anita e Magali, são perfeitas companheiras. Gatos estão sempre com você nas horas tristes, quando ficam grudadas em você de cabeça baixa como se compartilhassem de sua tristeza e também de momentos felizes, como quando você chega em casa louco para contar que tirou um dez e elas estão na porta esperando. Mesmo sem saber o que elas estão pensando, dá para perceber que estão felizes. E é por isso que gatos são ótimos animais de estimação e, acima de tudo, ótimos amigos.

Lucas Soares



quinta-feira, 27 de março de 2008

Comentários

Oi, pessoal!


Hoje, o recado é um puxão de orelha!!!!


Não a dianta vocês visitarem o blog e não deixarem nenhum comentário. Acho muito legal quando vocês trazem seus comentários para a sala de aula, mas é muito importante que vocês registrem-os aqui também, pois o blog é também uma forma de comunicação entre nós.


Outra coisa: para registrar seu comentário, clique na palavra comentário da postagem mais recente e não da postagem ao final da página.

Se ainda estiverem com dúvidas sobre o funcionamento do blog (como comentar, visualizar postagnes anteriores, ver seus comentários), podem falar também com o professor Roberto (Informática), pois ele pode ajudar durante as aulas dele.

Por enquanto é isso!

A gente se vê (aqui e na aula!)

domingo, 16 de março de 2008

Regras para uma boa redação

Atendendo aos pedidos, estou postando algumas regras de redação conforme estudadas em sala.

Mas, para que fique mais interessante, escolhi o texto a seguir, que circulou pela Internet em 2002.

Divirtam-se enquanto aprendem! E não deixem de comentar!!!!

Beijo para quem é de beijos
e abraço para quem é de abraços.



Redação com estilo

1. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, con­forme deve ser do conhecimento de V. Sa. Outrossim, tal prática advém de es­mero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.

2. Frases com apenas uma palavra? Corta!

3. Evite abrev., etc.

4. Não abuse das citações. Como costuma­va dizer meu pai: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".

5. Frases incompletas podem causar

6. A voz passiva deve ser evitada.

7. Seja mais ou menos específico.

8. Anule aliterações altamente abusivas.

9. Analogias na escrita são tão úteis quan­to chifres numa galinha.

10. Quem precisa de perguntas retóricas?

11. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes, isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique re­petindo a mesma idéia.

12. Não abuse das exclamações! Seu texto fica horrível! Sério!

13. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar repetitiva. A repetição vai fazer com que a palavra seja repetida.

14. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação

15. Evite frases exageradamente longas, por dificultarem a compreensão da idéia con­tida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre toma o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o po­bre leitor a separá-las e seus componen­tes diversos, de forma a tomá-las com­preensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular pelo uso de frases mais curtas.

16. "Não esqueça das maiúsculas", como já dizia carlos machado, meu professor lá do colégio santa ifigênia, em salvador, bahia.

17. Palavras de baixo calão podem transfor­mar seu texto numa porcaria.

18. Cuidado com a orthographia, para não estrupar a língua.

19. Seja seletivo no emprego de gíria, bi­cho, mesmo que sejam maneiras. Sa­cou, galera?

20. Nunca use siglas desconhecidas, confor­me recomenda a A.G.O.P.

21. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

22. Seja incisivo e coerente. Ou talvez seja melhor não ...

23. Exagerar é 100 bilhões de vezes pior do que a moderação.

24. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

25. Nunca generalize: generalizar é sempre um erro.

26. Estrangeirismos estão out, palavras de origem portuguesa estão in.

Para o 8° ano: "Venha ver o por-do-sol"

Olá, pessoal!

O vídeo escolhido é uma adaptação de um dos mais famosos contos de Lygia Fagundes Telles. Percebam que ele é muito semelhante ao conto A caçada estudado em sala.

Assitam ao vídeo e deixem seus comentários.

Um abração!

Regina



domingo, 9 de março de 2008

Semana de Avaliação

Olá, pessoal!

Atenção para o conteúdo das avaliações!

Além do conteúdo específico, haverá também uma proposta de redação para cada turma.


Entre parênteses, vocês encontram as páginas do livro de Língua Portuguesa que tratam dos assuntos selecionados para as provas. Mas, saibam que ter comparecido às aulas e, principalmente, ter prestado atenção às explicações em sala de aula, são ações fundamentais para o bom desempenho nas avaliações.

6° ano:
- o que faz um fato tornar-se notícia ( páginas 15 e 16 );
- elementos de uma notícia ( página 17 );
- elementos desnecessários em uma manchete ( página 21 );

7° ano:
- elementos de coerência e coesão textual ( páginas 21 a 29 )

8° ano:
- vozes na narrativa ( páginas 36 e 38 );
- discurso direto e indireto (página 37 ).

9° ano:
- narrativa dramática ( páginas 25 e 26 );
- rubricas (o que são, o que elas indicam - página 26 ).

Até breve!

segunda-feira, 3 de março de 2008

De onde vem o sotaque?

Colonização interferiu na fala do brasileiro

O principal fator que influi no sotaque de uma região é a língua falada pelos povos nativos.

Por que o sotaque muda conforme as diferentes regiões do país?

O principal fator que influi no sotaque de uma região é a língua falada pelos povos nativos e por aqueles que migraram para lá. No Brasil, os colonizadores vieram de muitos lugares, alterando a forma de falar em diferentes partes do país. Algumas influências foram fortes e mais ou menos homogêneas, como é o caso dos negros, principalmente os bantos. Na língua banto não há palavras com duas consoantes. Graças a essa influência, muitas vezes pneu transforma-se em peneu e advogado vira adevogado. “Infelizmente a influência lingüística da imigração no Brasil é pouco estudada”, explica a lingüista Margarida Petter, da Universidade de São Paulo. Ninguém precisou, até agora, os detalhes que compõem a forma de falar de cada região. Mas há formas de falar que já podem ser relacionadas com os povos que habitaram determinada área, diz o lingüista Flávio Di Giorgio, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.


Pernambuco
Os holandeses permaneceram por um longo período em Pernambuco, onde deixaram forte influência. Veio deles o r chamado glotal, pronunciado forte na parte de trás da garganta, como nas línguas germânicas. Já o r falado na Bahia é semelhante ao r do carioca, aspirado, proveniente da colonização portuguesa.

Rio de Janeiro
O r aspirado e o s chamado palatal (para pronunciar encosta-se o dorso da língua no céu da boca) são uma herança da transferência da Família Real portuguesa para a região, em 1808. Como toda a Corte falava assim, essa passou a ser a forma mais correta e adotada pelos moradores da época.

São Paulo
No interior do Estado fala-se um r bastante acentuado, chamado retroflexo (quando a parte de baixo da língua bate atrás dos dentes), como o r dos caipiras. São resquícios da fala dos índios tupis, adotada pelos bandeirantes. Essa pronúncia se espalha ainda pelo sul de Minas e por Goiás. Na capital paulista, a forte influência italiana acentua a letra t, chamada alveolar (na pronúncia, a língua fica atrás dos dentes superiores), diferente do t chiado dos cariocas.

Santa Catarina
O Estado foi colonizado pelos açoreanos que falavam cantado. Depois chegaram os negros, que pronunciavam as vogais de forma mais aberta. A mistura fez a fala dos catarinenses, principalmente os de Florianópolis, ficar mais melodiosa. A influência alemã, tardia, mexeu no vocabulário, introduzindo palavras germânicas. No Rio Grande do Sul, a colonização de portugueses do continente foi intensa, atenuando o falar cantado dos açoreanos. O resultado é que os gaúchos cantam, mas o pessoal de Florianópolis canta muito mais.


SUPERINTERESSANTE, Abril, São Paulo, p.23, nov. 1996.
Agora,acompanhem uma campanha publicitária muito legal que usa os sotaques para abrilhantar sua mensagem.
Confira!


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Crise de risos: só para os alunos do oitavo ano

OI, pessoal!

Nesta semana vocês têm uma tarefa especial: realizar uma entrevista.

Aqui vão algumas dicas:

1. Montem uma equipe de reportagem com três ou quatro colegas. Pesquisar o assunto e o entrevistado é a primeira regra para uma entrevista inteligente. Mesmo com um rascunho dos assuntos a serem abordados em mãos, o entrevistador deve estar preparado para fazer novas perguntas, caso as respostas forcem a isso.

“O repórter tem o dever de ser cortês, mas isso não proíbe que seja insistente até que toda a sua legítima curiosidade esteja satisfeita”.
GARCIA, L. Manual de redação e estilo. São Paulo: Globo, 1993.

2. Cheguem a um consenso sobre quem será o entrevistado. Considerem a importância do que ele tem a dizer, o interesse do público, a acessibilidade a ele.

3. Combinem com o entrevistado o lugar e a hora em que a entrevista acontecerá. Procure saber também quanto tempo vocês terão para a entrevista.

4. Elaborem um rascunho com os temas e os subtemas que poderão ser abordados. Se preferirem, podem enunciá-los em forma de perguntas.

5. Consigam um gravador e uma câmera fotográfica. Levem também um caderno para fazer anotações. Peçam permissão para usar o gravador.

6. Lembrem-se de que vocês podem fazer perguntas diretas e incisivas sem que o clima de cordialidade da conversa seja prejudicado.

7. Transcrevam a entrevista tal como ela foi concedida.

8. Depois da transcrição, comecem a edição do material. Para isso, vocês deverão selecionar e reorganizar alguns pares de perguntas e respostas. Escrevam um rascunho da entrevista editada e incluam um título, um subtítulo, uma citação do entrevistado, frases destacadas e fotos. Prepare uma breve síntese de apresentação do entrevistado e dos tratados na entrevista que será incorporado ao se iniciar o texto. Utilizem os dados que obtiveram sobre o entrevistado enquanto preparavam a entrevista .

9. Passem a limpo a entrevista editada. Revisem a ortografia com a ajuda de um dicionário, observem se usaram adequadamente os sinais de pontuação.

10. NÃO FAÇAM que fez o entrevistador do vídeo a seguir!!!!


Boa entrevista!


Muitos beijos para vocês e até a próxima!


terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Melhores redações da primeira avaliação


Cinco regras da amizade


1. Seja gentil e educado, evite ofender o amigo;

2. Dê espaço ao amigo, ser amigo não é ser "chiclete";

3. Não obrigue o amigo a brincar do que não gosta, os dois devem se divertir numa brincadeira;

4. Converse e discuta seus problemas com o amigo, ele pode te ajudar;

5. Conviva um pouco com a vida do seu amigo: a casa, a família, etc.

Lucas F. Quinatans - 7° ano - manhã


Cinco regras para arranjar um namorado

1. Beije super bem;

2. Não fique "se achando" na frente dele;

3. Saia sempre bem arrumada;

4. Sempre use maquiagem, mas não exagere;

5. Tenha uma boa conversa, mas não fale demais.

Raquel Machado - 7° ano - manhã

Cinco regras infalíveis para enlouquecer os pais

1. Ensine seu cachorro a morder os sapatos do seu pai e os vestidos da sua mãe.

2. Dê uma festa enquanto seus pais estão fora. Convide a vizinhança inteira: quanto mais gente, maior a bagunça.

3. Faça questão de tirar notas baixas em todas as matérias.

4. Risque o capô do carro e diga que foi "sem querer".

5. Economize a mesada por um ano e compre um presentão para eles. Aí sim, vão enlouquecer, mas de felicidade!!!

Isabor Meneses - 8° ano - tarde