sexta-feira, 2 de maio de 2008

Uma versão diferente para uma história bem conhecida

É preciso ouvir os dois lados de uma história.
Conheça a história “Os três porquinhos”,
contada na versão do Lobo.


Os três porquinhos


Num belo dia, eu, minha esposa e meus quinze filhos, estávamos passeando pela floresta para acharmos um lugar para fazer um pic-nic, quando nos perdemos na imensidão da floresta.
Eu fui procurar ajuda e, depois de algum tempo de procura, encontrei três lindas casas. Quando toquei a campainha da primeira casa, que era de palha, escutei um grito: “O que você quer?” e, gentilmente, respondi: “Sou um lobo que se perdeu na floresta com sua família e, estava pensando, se o senhor poderia nos ajudar.” Tivemos um minuto de silêncio, o porco e eu. De repente, um porco feio, fedorento e mal educado saiu jogando pimenta na minha cara. Não consegui resistir e espirrei tão forte, que derrubei a casa do porquinho.
Ele saiu correndo para a segunda casa, feita de madeira, que tinha um habitante também. Fui caminhando até lá, mas antes que eu chegasse, veio uma tempestade em direção à casinha. Eu ainda tentei proteger a casinha, mas não consegui segurá-la.
Os porquinhos foram para a terceira casa, que era uma casa de tijolos. Pensei que se os dois primeiros porquinhos não eram de conversa, então o terceiro não seria também. Resolvi apelar para a brutalidade e, finalmente, esclarecer essa situação. Tentei derrubar a porta, mas não consegui. Com vários sopros, tentei fazer o que o meu espirro e a tempestade fizeram com as outras duas casas. E nada...
Então desisti, pois já estava muito cansado. Voltei para a minha família e andamos, sem rumo, até encontrar o caminho de casa.

Ricardo - 8° ano – tarde.

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