Vamos começar?
Pois minha história eu vou contar
Logo quando eu nasci
Minha família não me quis.
Minha mãe me abandonou
E no orfanato me deixou
Quando nós chegamos, ela me jogou no chão
Sem dó nem compaixão.
Ninguém queria me adotar
Ninguém queria me amar
Ninguém queria ser minha amiga
Então comecei a ficar depressiva
Comecei a me isolar
E todo dia a me trancar
Só para poder chorar
E ninguém me perturbar
Mas num dia
De grande alegria
Um casal me adotou
E eu dei tchau a dor
Hoje eu sou feliz
Com a vida que Deus deu para mim
Porque o casal que me adotou
Me criou com muito amor.
Viviane Vinagre 6° ano/tarde
Este blog está destinado aos conteúdos das aulas de redação, atividades propostas, dicas de sites, vídeos, notícias, poesias, letras de músicas, histórias, quadrinhos, mensagens e produções dos alunos do Colégio Líder (João Pessoa - PB).
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Adotar é para sempre
Cauê e Ismael - 6° ano / manhã
Adotar é procurar atender às necessidades da criança que está sendo adotada e não deve ser um mecanismo para atender aos desejos e necessidades dos pais que adotam.
Pensando desssa forma é que vai se diminuir o número de casos de crianças que são devolvidas aos abrigos e sentem a tristeza do abandono mais uma vez.
Maurício - 8° ano/tarde
Adoção: o direito de ter uma família!
Hoje em dia, está muito difícil adotar crianças. Além das filas de espera serem muito grandes, a maioria dos futuros pais querem um determinado tipo de criança: meninas brancas com menos de 1 ano de idade. E as que não se encaixam nesse padrão ficam em instituições, abandonadas.
Mas todas as crianças, pretas ou brancas, menino ou menina, têm o direito de ter uma família! Mesmo sendo boas, as instituições não ocupam o lugar da família. E essas crianças e adolescentes ficam lá até completarem a maioridade. A maioria delas, quando cresce, fica na rua, abandonada, com frio, fome, querendo o carinho que nunca tiveram.
Essas crianças só querem ser amadas por uma família e serem felizes ao lado deles. (Ana Beatriz - 6° ano/manhã)
Adotado
No orfanato eu dizia
quanta criança podia
ter uma família e uma moradia.
No orfanato eu ficava a pensar
quem será que vai me adotar?
quem vai me amar?
Como será meu lar?
Agora eu sei como é ter família
seri como é ser amado
ter pai e mãe ao lado
Hojé, é só alegria!
Ian Assis - 8° tarde
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Repente da adoção
No Brasil, pra adotar
tem que ter maioridade
e no mínimo dezesseis anos
de diferença da sua idade.
Existem nesses abrigos
crianças abandonadas
que desejam ter um lar
com uma família animada.
Pessoas gentis e boas
procuram filhos pra criar
elas ficam mais felizes
por ter um rebento para amar.
A pessoa que, no abrigo,
uma vez lá vai para ver
se comove com as crianças
sem um lar para viver.
Kelvin e André - 6° ano tarde
tem que ter maioridade
e no mínimo dezesseis anos
de diferença da sua idade.
Existem nesses abrigos
crianças abandonadas
que desejam ter um lar
com uma família animada.
Pessoas gentis e boas
procuram filhos pra criar
elas ficam mais felizes
por ter um rebento para amar.
A pessoa que, no abrigo,
uma vez lá vai para ver
se comove com as crianças
sem um lar para viver.
Kelvin e André - 6° ano tarde
sábado, 15 de agosto de 2009
O contador de histórias
A vida de Roberto Carlos Ramos é o tema do filme O contador de histórias.
Roberto foi adotado aos 13 anos, depois de ter passado sete anos vivendo entre as ruas e a Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). Certamente nenhuma das histórias que ele conta se compara à história de sua vida, marcada pelo abandono e pela oportunidade dada por meio da adoção.
Não perca a oportunidade de ver esse filme em uma das telas de João Pessoa.
Roberto foi adotado aos 13 anos, depois de ter passado sete anos vivendo entre as ruas e a Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). Certamente nenhuma das histórias que ele conta se compara à história de sua vida, marcada pelo abandono e pela oportunidade dada por meio da adoção.
Não perca a oportunidade de ver esse filme em uma das telas de João Pessoa.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O direito de ter família
Olá, meu povo!
O título dessa postagem é tema do III concurso de redação promovido pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, que tem por objetivo estimular o pensamento, a pesquisa, a criatividade e o raciocínio de alunos das escolas públicas e privadas sobre os direitos e a necessidade de uma criança ou adolescente pertencer a uma família.
Nossa escola pode enviar duas redações: uma entre os alunos de 6° e 7° ano e outra entre os alunos de 8° e 9° ano.
A redação (texto dissertativo, narrativo, descritivo ou poético) deverá ser original, inédita, criativa, coerente, pertinente ao tema, com ideias e vocabulários compatíveis a sua categoria.
O texto deverá ter entre 20 e 25 linhas.
A redação será feita em sala de aula na data a ser agendada.
Enquanto isso, todos os alunos estão mobilizados para pesquisar e discutir sobre a adoção.
Na próxima sexta-feira, dia 21, teremos uma palestra com representantes de uma ONG que nos permitirá compreender muitas questões sobre o assunto da adoção em nosso estado.
A charge acima foi produzida pelos alunos Pedro e Eugênio, 9° ano, e nos leva a refletir sobre o grave problema da devolução de crianças adotadas.
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